Estratégia de pontos de contato como alvo de conglomerados do ensino
Em meio às operações administrativas de fusão, empresas devem recorrer à estratégia de pontos de contato para fortalecimento da marca, unidade do atendimento e impulsionamento dos negócios.
O cenário para os conglomerados do ensino no Brasil é animador. Mesmo diante das retrações econômicas que reduziram o poder de compra da população, a educação permanece como setor priorizado.
Com essa perspectiva, cabe às entidades zelarem pelo desenvolvimento de estratégias consistentes para atuação uniforme nos diferentes pontos de contato.
Para alavancar os negócios, é comum a fusão de empresas, mas a abordagem sob a ótica financeira não deve omitir os cuidados necessários para a implementação de metodologia específica que garanta consistência nos pontos de contato com o público.
Mesmo diante da relevância do assunto, comumente observamos falhas, equívocos no processo ou mesmo ausência de pensamento holístico para os canais de comunicação e interfaces com os alunos, pais e influenciadores.
Pontos de Contato
Essa é uma questão de prioridade a ser considerada nos planos de negócios das instituições, caso o interesse seja expandir atuação no mercado de modo eficiente,
Dentro do orçamento familiar, o momento de cortar gastos com o ensino é sempre um ponto sensível.
Porém, o nível superior sofre mais oscilações enquanto o nível básico tende a se manter mais estável.
A resposta ao comportamento está relacionada à resistência dos pais em trocar uma escola particular por outra opção mais econômica, ou mesmo pública, quando os filhos estão no início da fase estudantil.
Empresas que ofertam o ensino superior no país tiveram sua expansão impulsionada por ações do governo.
O FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – proporcionou escalabilidade e aumento do share de mercado de instituições com atuação mais consolidada.
Por outro lado, com as medidas do governo que geraram cortes orçamentários e impacto na distribuição de bolsas e ofertas de financiamento, as instituições de ensino buscam novos rumos para manter os percentuais de crescimento e lucro para os acionistas.
Uma alternativa naturalmente cogitada é a fusão, seja entre instituições atuantes no nível superior, seja com a aquisição de escolas do nível básico.
Independente do caso, a multiplicação de canais é inevitável. Com métodos comprovados que posicionem a empresa de modo consistente nos seus diversos pontos de contato, de modo sincronizado, uniforme e dinâmico, é possível alcançar excelência na diversificação dos serviços e plataformas educacionais.