FILME ATENTADO AO HOTEL TAJ MAHAL

FILME ATENTADO AO HOTEL TAJ MAHAL

Filme Atentado ao Hotel Taj Mahal o filme foi baseada em fatos reais, em Mumbai, Índia, 2008. Um grupo de terroristas chega à cidade de barco, disposto a promover uma série de ataques em locais icônicos da cidade.

Um deles é o luxuoso hotel Taj Mahal, bastante conhecido pela quantidade de estrangeiros e artistas que nele se hospeda. Quando os ataques começam, o humilde funcionário Arjun (Dev Patel) tenta ajudar todos a se protegerem, enquanto David (Armie Hammer) e Zahra (Nazanin Boniadi) buscam algum meio de retornar ao quarto em que estão hospedados, já que nele está seu bebê e Sally (Tilda Cobham-Hervey), sua babá.

FILME ATENTADO AO HOTEL TAJ MAHAL

Data de lançamento: 11 de julho de 2019 (2h 03min)
Direção: Anthony Maras
Elenco: Dev Patel, Armie Hammer, Jason Isaacs mais
Gênero: Drama
Nacionalidades: Austrália, Índia, EUA

Link do filme: ATENTADO AO HOTEL TAJ MAHAL

SINOPSE E CRÍTICA

Em 2008, um numeroso grupo de terroristas organizaram um ataque em diversas frentes – ou seja, em mais de um lugar ao mesmo tempo – na cidade de Bombaim, Índia.

Um dos destinos mais afetados foi um estabelecimento muito bem localizado, frequentado pela mais alta elite internacional. Talvez esse seja um dos motivos para tanta atenção ao episódio, que volta agora às telas em formato ficcional em Atentado ao Hotel Taj Mahal.

O diretor e roteirista Anthony Maras, em sua primeira experiência no formato, havia abordado temática similar no curta The Palace (2011) – sobre refugiados que precisam escapar do avanço do exército turco no Chipre se escondendo em um palácio abandonado – e agora amplia o escopo de sua atuação, resvalando, por consequência, na falta de tato ao lidar com dimensões tão além das quais estava acostumado.

FILME ATENTADO AO HOTEL TAJ MAHAL

Há em Atentado ao Hotel Taj Mahal um esforço evidente para tornar tudo ainda maior do que de fato fora. Certo que o incidente foi trágico o bastante para merecer uma atenção mais cuidadosa, mas o esforço do cineasta em escolher duas figuras completamente unidimensionais como protagonistas demonstra de antemão que não está interessado em sutilezas.

Ambos, aliás, são tão opostos quanto complementares. Arjun (Dev Patel, que apesar de britânico se tornou o ‘indiano’ favorito de Hollywood) é o garçom que não tem nem sapatos para trabalhar, mas está disposto a se sacrificar em nome dos seus hóspedes.

David (Armie Hammer, em um retrocesso se comparado com o seu desempenho em Me Chame Pelo Seu Nome, 2017, novamente voltando a se contentar em ser apenas uma estampa apropriada), por sua vez, é o milionário viajado que trata cada novo lugar com a mesma pasteurização planejada, evitando contato com os locais e buscando ao máximo o conforto que, provavelmente, já desfruta em casa.

Nenhum dos dois, no entanto, se apresenta de forma antipática ao espectador. Eles possuem seus próprios problemas, e no âmago deles estão suas relações familiares.

Um está com a esposa prestes a dar a luz, e por isso não pode se descuidar de sua condição como provedor. O segundo se tornou pai há pouco tempo, e quando as coisas se complicam para seu lado, será nelas – na esposa e na criança – que terá que pensar em primeiro lugar.

Os dois são pontas de um mesmo problema, que estará se desenrolando exatamente entre eles. É quando os terroristas invadem o saguão do hotel que as coisas, de fato, começam a acontecer.

Felizmente, para efeitos dramáticos, não chega a demorar muito. Tudo que vem antes é quase um prólogo, não mais do que uma apresentação de personagens.

Sem muitas informações, nem são oferecidos elementos que possam situar melhor a audiência a respeito do momento histórico e social no qual a ação se passa. O imediato é que acaba valendo, acima de qualquer outra coisa.

Em nome desse dinamismo, o filme acaba se valendo mais como um thriller genérico de ação, fazendo pouco caso da relevância merecida – e que terminou por motivar, inclusive, sua realização.

Dev Patel e Armie Hammer até soa comprometidos, mas pouco lhes é oferecido: a partir do momento em que o hotel é tomado pelos invasores, não há mais o que se fazer.

Eles rastejam de um lado para o outro, e os mais corajosos – ou seriam inconsequentes? – rumam apenas para um desfecho previsível diante de uma situação como essa.

Não há heróis envolvidos, sejam ficcionais ou não. São pessoas desprivilegiadas, vítimas de lavagens cerebrais com motivações religiosas, que acabam envolvidas em um ato de extrema loucura. Possuem suas razões? Difícil afirmar que não.

O método que escolhem para serem ouvidas, no entanto, revela o erro que assumem. Uma reflexão a respeito destes contrastes cairia bem. Mas ninguém aqui parece interessado nestas possibilidades.

No mais, Atentado ao Hotel Taj Mahal pode, é claro, servir como lembrete a um episódio de alto potencial e consequências desastrosas. No entanto, a determinação dos realizadores em “enxergar o copo meio cheio”, inclusive apontando o sucesso na recuperação dos envolvidos nos anos posteriores, além de atos desmedidos durante a ocupação, que resultaram em nada prático, é suficiente para esvaziar as possibilidades de algo mais duradouro e consistente.

Sobre Moisés Oliveira

Especialista em Marketing Digital, acompanha tendências e oportunidades de Comunicação Integrada. Responsável pela estratégia online e performance de anunciantes em diferentes segmentos, sua atuação em agências de publicidade e veículos de comunicação agrega valor à carreira iniciada na Administração.

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