Empreender com E-commerce é uma oportunidade para gerir o próprio negócio, mas 5 equívocos são cometidos com maior frequência entre aqueles que começam essa empreitada. Se você deseja mergulhar na venda de serviços e produtos pela internet, fique atento à série de posts do Pontos de Contato que explicarão como estar preparado para o sucesso do seu negócio.
Se por um lado, os interessados devem se inserir o quanto antes nesse segmento para adquirir aprendizado enquanto o mercado evolui, por outro, cuidados devem ser tomados para não cair na armadilha dos contos de fadas. Como em qualquer empreendimento, nada ocorre num piscar de olhos, fique atento:
A concorrência é menor
Com a popularidade e amadurecimento do mercado eletrônico, aumenta o número de pessoas que investem no E-commerce como opção de independência financeira e realização de ser gestor de seu próprio negócio. De acordo com o IBGE, 50 % dos domicílios brasileiros já estão conectados. Para 2016, a E-Bit estimou 8% de crescimento do setor de bens de consumo, atingindo a marca de 45 bilhões de reais em negócios realizados online no Brasil. Os números são instigantes, mas o volume ainda está concentrado entre os grandes players do varejo, portanto a concorrência é alta e ocorre com gigantes num espaço virtual sem fronteiras.
Ausência de integração dos canais
Considere a integração multicanais para otimizar o retorno como um todo, se sua empresa já atua no televendas e/ou no canal físico. Ao inserir um novo ponto de contato com o cliente, esteja certo de que haverá benefícios tanto para o mercado consumidor (melhor atendimento, agilidade, menor preço, penetração geográfica) quanto para a empresa (aumento de dividendos, ampliação de base de clientes, ofensiva à expansão do concorrente).
A internet é para todos
A internet não necessariamente é para todos. Realizar e-commerce “porque todos fazem” não é um argumento favorável. O conjunto das variáveis de marketing devem apontar o melhor caminho. Somente após uma cuidadosa análise de mercado combinada aos objetivos da empresa, tome essa decisão. Evite dor de cabeça e despesas. Manter mais um canal pode ser muito dispendioso e talvez seja interessante deslocar esforços para pontos sensíveis que, se solucionados, otimizarão os resultados da empresa.
Fragilidade do plano estratégico
Tenha um plano forte e coerente. Se a empresa já nasce online, seja um grande player ou uma pequena loja virtual, o direcionamento deve existir. Para saber onde chegar, é preciso observar o que já foi realizado, avaliar caminhos, estudar os concorrentes e fixar metas. O plano estratégico não precisa ser um enorme dossiê, mas deve ser um estudo claro, objetivo e alcançável. Servirá de bússola e estímulo a seguir, em momentos de crescimento ou retração do setor. Invista em descrever seus pensamentos, coloque em prática e observe a coerência de sua proposta para minimizar fragilidades.
Descarte de rotas alternativas
Tenha sempre opções no seu campo de visão. Nem sempre seguir o concorrente é a iniciativa mais interessante. Você só percebe parte dos seus movimentos e dificilmente saberá suas reais intenções. Ele pode estar tentando subir uma montanha porque possui combustível e tração nas 4 rodas. Se seu negócio não possui as mesmas características (e dificilmente terá), um caminho alternativo poderá ser muito mais benéfico. Fique atento ao seu fôlego e adéque as táticas.
Confie na sua intuição – você é o capitão, mas não hesite em consultar um especialista. Uma visão externa contribuirá para confrontar visões, obter aprendizados e antecipar etapas.
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