Filme Rocketman

Filme Rocketman

Filme Rocketman a trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, ícone da música pop.

Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden).

Filme Rocketman

  • Lançamento: 30 de maio de 2019 No cinema / 2h 01min / Biografia, Comédia Musical
  • Direção: Dexter Fletcher
  • Roteiro Lee Hall
  • Elenco: Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden

 

Sinopse e Crítica – Filme Rocketman

Extremamente talentoso, mas muito tímido, o pianista prodígio Reginald Dwight muda seu nome para Elton John e torna-se uma estrela da música de renome internacional durante os anos 1970, consolidando uma fama que perdura até hoje.

Durante as filmagens de Bohemian Rhapsody (2018), o diretor Bryan Singer foi demitido da produção – faltando menos de um mês para o término dos trabalhos – e Dexter Fletcher foi chamado às pressas para que o longa fosse finalizado.

Desde então, a cinebiografia de Freddie Mercury e da banda Queen ganhou 4 Oscars, 2 Globos de Ouro (inclusive o de Melhor Filme), 2 Baftas e mais de duas dezenas de condecorações ao redor do mundo, além de ter faturado mais de US$ 900 milhões nas bilheterias de todo o planeta (é o recordista no gênero).

Muito se falou que todo esse sucesso se deve à intervenção de última hora de Fletcher, sem que houvesse um único agradecimento público à contribuição de Singer – que, afinal, não se trata de nenhum novato.

Por regras sindicais, no entanto, apenas esse aparece creditado, enquanto que o outro surgiu como um ‘salvador anônimo’.

Filme Rocketman

Pois bem, meio ano se passou, e com a estreia de Rocketman teria chegado, enfim, o momento de Dexter Fletcher obter o reconhecimento merecido.

Filme Rocketman

É difícil não estabelecer comparações entre os dois filmes. Afinal, ambos falam de grandes astros do rock que passaram por provações bastante similares – rejeição, preconceito, popularidade absurda e os mais diversos tipos de abusos.

O que diferencia Elton John de Freddie Mercury, portanto? Um fato muito simples, porém, fundamental: um sobreviveu, e o outro, não. A tragédia que determinou o fim do líder do Queen não está presente na trajetória do cantor vencedor do Oscar, do Globo de Ouro e de 5 Grammys, e muito menos o seu efeito catalisador.

Qual o grande atrativo de sua história, portanto, uma vez que se assemelha a de tantos outros que saíram de condições humildes e acabaram se tornando icônicos graças a um talento nato? Muito mimimi e chororô, ao menos é o que se percebe de acordo com o roteiro de Lee Hall (Billy Elliot, 2000).

A figura que oferecem aos fãs e curiosos é dada aos mais diversos ataques de estrelismo, além de ser absurdamente ingênua – a ponto de se aproximar da inverossimilhança em alguns dos seus feitos e contatos.

Filme Rocketman

Elton – ou Reginald, seu nome de batismo – nunca foi uma criança pobre, nem enfrentou condições adversas na infância. Seus pais não eram os mais amorosos – o pai, ex-militar, tinha por ele pouco afeto, e deixou a família na primeira traição da esposa, enquanto que essa, se não muito carinhosa, ao menos era atenta, tanto que o encorajou a iniciar seus estudos musicais – e a juventude pode não ter sido brilhante, mas sempre houve em seu caminho oportunidades para revelar o que tinha a oferecer ao mundo.

Talvez seu drama fosse a homossexualidade reprimida, mas nem essa parece ter sido um grande problema: a mãe, quando confrontada verbalmente com uma confissão, afirma já saber há anos, e os amigos deixam claro pouco se importar com sua orientação. O que lhe falta é amor?

Um garoto carente, que se atirou na primeira paixão – John Reid, que viria a ser seu empresário, e pintado com ares vilanescos, quando tudo o que fez foi parte de um negócio, e um particularmente bem sucedido, pois garantiu o estrelato mundial do seu artista.

Como não poderia deixar de ser, Rocketman é composto como um grande espetáculo. Basta um mínimo de conhecimento sobre a obra e a carreira de Elton John para saber que isso seria o mínimo a se esperar de qualquer abordagem sobre sua vida.

Filme Rocketman

Dos figurinos espalhafatosos – recriados à precisão – a uma competente ambientação de época, este é um filme que não faz feio em transportar sua audiência aos ambientes propostos, ao mesmo tempo em que pouco oferece no sentido de ir além do esperado.

São poucos os momentos que, de fato, transbordam de criatividade – como a levitação do público e do cantor, ou o balé submarino – e mesmos estes são fugazes, servindo apenas para pontuar o sentimento almejado, e não visando um efeito mais prolongado.

Outros, como quando o protagonista mergulha nos seus mais recorrentes vícios, a imagem adquire tons avermelhados, sob olhares julgadores dos seus fantasmas, deixando claro o viés condenatório que é reforçado no desfecho moralista que afirma que Elton “está sóbrio há anos” e “finalmente encontrou o amor”.

Sobre Moisés Oliveira

Especialista em Marketing Digital, acompanha tendências e oportunidades de Comunicação Integrada. Responsável pela estratégia online e performance de anunciantes em diferentes segmentos, sua atuação em agências de publicidade e veículos de comunicação agrega valor à carreira iniciada na Administração.

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