Boicote ao Facebook se amplia com “Stop Hate”

Boicote ao Facebook em julho se amplia com “Stop Hate For Profit”

Boicote ao Facebook se amplia com “Stop Hate”

Boicote ao Facebook é organizado pelo movimento “Stop Hate For Profit” (“Pare de Dar Lucro ao Ódio”, em tradução livre), e conta com a adesão de centenas de marcas.

Em resposta ao movimento de boicote, mais de 750 marcas indicaram apoio à causa que se inicia nos Estados Unidos, mas se espalha pelo mundo, atingindo também outras plataformas além do próprio Facebook.

O movimento de boicote “Stop Hate For Profit” é organizado por grupos que lutam pelos direitos civis nos Estados Unidos. Para demonstrar que não estão sozinhos, os grupos convocam marcas a parar de anunciar nas redes sociais de Mark Zuckerberg durante o mês de julho.

A organização tem como objetivo dar visibilidade à ausência de ações efetivas do Facebook para combater conteúdo racista, violento e falso seja disseminado na plataforma. E assim, cobrar da rede social clareza na política de combate aos discursos de ódio.

Ao incentivar o boicote por meio da interrupção de anúncios e da suspensão de investimentos publicitários, o movimento tem ganho força com o apoio de dezenas de marcas.

Coca-Cola, Ford, Adidas e Microsoft estão entre as empresas que pausam anúncios devido à falta de clareza na política de combate aos discursos de ódio.

As companhias que assinam o movimento se comprometem a pausar seus anúncios no Facebook pelo menos durante o mês de julho.

A iniciativa responde à pressão de grupos de direitos civis como a NAACP, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor, e a Liga Anti-Difamação. Para essas organizações, o trabalho do Facebook não tem sido suficiente no combate ao ódio e as notícias falsas.

Mark Zuckerberg compartilhou em 26 de junho uma publicação sobre as políticas da rede social, afirmando que “Já restringimos certos tipos de conteúdos em anúncios, mas queremos fazer mais para proibir o tipo de discurso divisório e inflamatório que tem sido usado para semear a discórdia”.

Adicionalmente, o Facebook se posicionou oficialmente a respeito do boicote por meio de texto assinado por Nick Clegg, pelo vice-presidente global de políticas públicas e comunicação. O executivo declara que a plataforma “não lucra com o ódio”. E ainda busca amenizar: “Quando a sociedade está dividida e as tensões aumentam, essas divisões aparecem nas redes sociais. (…) Talvez nunca consigamos erradicar que o discurso de ódio apareça no Facebook, mas estamos melhorando o tempo todo para impedir esse tipo de conteúdo”.

Boicote ao Facebook conta com apoio da Coca-Cola no Brasil

O boicote também atingirá as redes sociais no Brasil. Apesar do movimento se iniciar nos Estados Unidos, as orientações de empresas como Coca-Cola e Diageo são globais.

Coca-Cola anunciou que irá interromper suas “postagens pagas e orgânicas em todas as plataformas de mídia social”, por 30 dias, pelo menos.

Pelo visto, o posicionamento do Facebook sobre o boicote com indicação das políticas adotadas não foi eficiente para impedir que outras empresas façam parte do movimento. Pelo contrário, algumas marcas já anunciaram que vão ampliar o boicote até o final do ano. Algumas outras já afirmaram que deixarão de anunciar em outras redes sociais e de compartilhamento de conteúdo, como o Twitter e o YouTube.

E a adesão se espalha significativamente para segmentos de negócio atuantes em outros países. Na última sexta, 03 de julho, seis bancos canadenses decidiram aderir ao movimento de boicote. O Royal Bank of Canada, Toronto-Dominion Bank, Bank of Nova Scotia, Bank of Montreal, National Bank of Canada e Canadian Imperial Bank of Commerce afirmaram que irão interromper a publicidade no Facebook e demais plataformas de redes sociais ao longo do mês de julho.

Além disso, entre as grandes marcas que já decidiram pelo boicote ao Facebook estão: Adidas, Aspen Snowmass, Beiersdorf, Bem & Jerry´s, Best Bauy, Blue Bottle Coffee, Chobani, Coca-Cola, Colgate-Palmolive, Dunkin´Donuts, Ford, Fossil, Heineken, Honda, HP, JanSport, Kind, lego, levi´s, Madewell, Microsoft, Mozilla, Partake Foods, Pantagonia, Pepsei, Pfizer, Pharmavite, Puma, Reebok, REI, SAP, Sony, target, The Hershey Company, The North Face, Siemens, Starbucks, Unilever, Vans, Verizon, Vertez, Viber, Volkswagen e Williams-Sonoma.

Confira a lista completa de empresas que aderiram ao movimento no site da iniciativa.

Sobre Cinthya Pires

Mestre em Mídia, Jornalista e Publicitária. Possui interesse em estudos sobre modelos de negócios, processos de produção em mídia e possibilidades de envolvimento do público. Além das atividades em comunicação, desenvolve estudos acadêmicos e contribui com a capacitação de profissionais.

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