Governo do Paraná: campanha denuncia racismo
Governo do Paraná divulgou hoje (17) no Facebook um vídeo com experimento social que denuncia o racismo no Brasil. O post gerou até o momento 53 mil reações, mais de 6,2 mil comentários e 122 mil compartilhamentos. O motivo? A campanha expõe como o racismo permeia as relações sociais em atitudes corriqueiras e pode ser refletido através de julgamentos diários.
No seu perfil, o Governo do Paraná enfatiza: “Chega de fingir que é normal”, enquanto apresenta o experimento social realizado com dois grupos de profissionais de Recursos Humanos. Numa sala com câmeras escondidas, as pessoas são convidadas a expressar opinião sobre fotografias.
As situações apresentadas nas imagens são: um homem correndo, uma mulher segurando uma roupa em uma loja, um homem de terno, uma mulher lavando a pia de casa e uma mulher grafitando um muro.
No entanto, para um grupo, havia pessoas brancas nas fotografias; enquanto para o outro, as pessoas das fotos eram negras. Apesar das mesmas situações apresentadas com modelos distintos, as interpretações entre os grupos são totalmente distintas. Além do racismo, o vídeo expõe estereótipos de perfis e profissões presentes no imaginário social. Após o resultado do experimento, a peça ratifica a situação com estatísticas.
Quando o resultado foi questionado pelos internautas como duvidoso ou manipulado, o perfil do Governo do Paraná respondeu: “Olá, pessoal! O Teste de Imagem é um experimento real, que aconteceu na noite do dia 10/11 em uma sala de Focus Group, em Curitiba. Participaram do teste profissionais de RH reais, que foram divididos em dois grupos distintos e emitiram opiniões espontâneas às imagens apresentadas pelo mediador do experimento.”
A campanha foi parabenizada através de comentário do perfil do governo do estado de Pernambuco: “Parabéns pela campanha, Governo do Estado do Paraná. Estamos juntos na luta contra o preconceito racial. Uma luta inteiramente necessária para construímos uma mais sociedade justa e igualitária. Chega de fingir que é normal!”.