FILME O GRITO

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Filme O Grito, depois que uma jovem mãe mata sua família em sua própria casa, uma mãe solteira e um jovem detetive tentam investigar e resolver o caso.

Mais tarde, ela descobre que a casa é amaldiçoada por um fantasma vingativo que condena aqueles que entram nela com uma morte violenta.

Agora, ela corre para salvar a si mesma e a seu filho dos espíritos demoníacos da casa amaldiçoada em seu bairro.

Em uma casa, uma maldição nasce após uma pessoa morrer em um momento de terrível terror e tristeza. Voraz, a entidade maligna não perdoa ninguém, fazendo vítima atrás de vítima e passando a maldição adiante.

Data de lançamento: 16 de janeiro de 2020
Direção: Nicolas Pesce
Elenco: Andrea Riseborough, Demian Bichir, John Cho mais
Gênero: Terror
Nacionalidade: EUA

Link do vídeo: O GRITO

SINOPSE E CRÍTICA – FILME O GRITO

Depois de passar cerca de um minuto e meio no Japão – quiçá para cumprir o protocolo de aludir à origem da saga que se presta a engrossar.

Filme O Grito, nova tentativa ocidental de capitalizar sobre a onda do horror oriental (que cansou há algum tempo), desloca a ação para território conhecido, uma cidadezinha interiorana e aparentemente pacata.

O fato de Fiona (Tara Westwood) trazer “na mala” um espírito obsessivo nascido do sofrimento pode ser encaixado no famigerado medo do estrangeiro, um lugar-comum utilizado à exaustão no passado pelo cinema estadunidense.

Todavia, por esse fio da meada nem se pode dizer que a produção dirigida por Nicolas Pesce chega a estabelecer qualquer subtexto (inclusive os anacrônicos e reprováveis) mais importante, pois passada a fase de apresentação o que se tem é uma sucessão aparentemente interminável de pequenas tramas costuradas displicentemente, sendo condutora uma protagonista bastante fraca e esquecível.

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A contextualização inicial, especialmente no que tange às particularidades dos personagens, ensaia instaurar uma dinâmica boa. Sim, pois tanto Muldoon (Andrea Riseborough) quanto Goodman (Demián Bichir) são detetives em luto.

Ela perdeu o marido para a agressividade do câncer. Ele precisou se despedir da mãe, cuja casa mantém intacta como forma de continuar apegado.

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Mas, no fim das contas, esses pontos de convergência nada significam, são jogados numa passagem qualquer para estabelecer forçosamente esse elo.

Do ponto de vista prático, as similaridades sequer permitem uma aproximação melhor entre os agentes da lei.

O retorno ao caso famoso de outrora é uma desculpa para os roteiristas se escorarem na “boa e velha” lógica expositiva, com tudo sendo explicadinho em detalhes, peças formando desajeitadamente um quebra-cabeça enfadonho que nem possui um tempero singular no que diz respeito à utilização (ordinária) dos fantasmas em cena.

Na medida em que Muldoon avança nas histórias atreladas à casa, nesse trajeto tragada ao mistério de meandros dispostos inabilmente, O Grito ganha um vai-e-vem temporal estéril e truncado.

É como se o caminho principal se bifurcasse em vários para termos um contato pretensamente íntimo com a praga sobrenatural.

Porém, a falta de tato de Nicolas Pesce na costura das frações faz com que haja uma compartimentação excessiva, com os núcleos se comunicando superficialmente.

Numa hora estamos vendo o martírio dos casados que, prestes a completar bodas de ouro, são acossados pela entidade Made in Japan.

No outro, os holofotes iluminam o casal diante do dilema de levar ou não adiante uma gravidez, assim deixando como rastro à sucessora somente a maldição.

A condução é frouxa, nem mesmo os sustos funcionam e a construção atmosférica deixa a desejar, sobretudo pela incompetência para conjugar imagens e sons.

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Primeiramente o Filme O Grito possui um elenco de respeito. Todavia, os intérpretes não conseguem fazer milagre com o material à disposição.

Demián Bichir mimetiza o cowboy, vive um sujeito soturno, de voz ora rouca, ora quase sussurrada, mas não tem meios para lutar contra o roteiro que, por exemplo, ensaia desenhar uma devoção religiosa aparentemente imprescindível e nada faz com ela.

Do mesmo modo o grande Frankie Faison também sofre com o papel insosso do marido que deseja ajudar a esposa a abreviar o seu sofrimento.

Ainda mais o talento imenso de Jacki Weaver é subaproveitado, uma vez que a restringem a gritar na companhia de assombrações e ser diligente ao deparar-se com o infortúnio alheio.

E Andrea Riseborough fica amarrada pelas limitações dessa protagonista gradativamente sem estofo, uma mulher fragilizada que, sem mais aquela, é presa num redemoinho demoníaco.

Sobre Moisés Oliveira

Especialista em Marketing Digital, acompanha tendências e oportunidades de Comunicação Integrada. Responsável pela estratégia online e performance de anunciantes em diferentes segmentos, sua atuação em agências de publicidade e veículos de comunicação agrega valor à carreira iniciada na Administração.

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