FILME O CHAMADO 2

FILME O CHAMADO 2

Filme O Chamado 2, seis meses após os eventos que aterrorizaram Rachel Keller (Naomi Watts) e seu filho Aidan (David Dorfman), os dois tentam deixar para trás as lembranças de Samara (Daveigh Chase) e sua fita de vídeo amaldiçoada.

Rachel e Aidan se mudam de Seattle para a pequena comunidade litorânea de Astoria, no estado de Oregon, onde pretendem recomeçar a vida. Porém, após a ocorrência de um crime local que tem uma fita de vídeo envolvida, Samara retorna para reiniciar seu ciclo de mortes.

Data de lançamento desconhecida / 1h 50min / Terror, Fantasia
Direção: Hideo Nakata
Roteiro Ehren Kruger
Elenco: Naomi Watts, Simon Baker, David Dorfman
Título original: Za ringu 2

CRÍTICA – FILME O CHAMADO 2

Filme O Chamado 2, talvez Hollywood não devesse brincar tão irresponsavelmente com os espíritos do mal. Senão, como explicar os estranhos acontecimentos relatados pela equipe técnica que teriam acontecido durante as filmagens de O Chamado 2?

Um mesmo local foi inundado duas vezes (e, aparentemente, sem razão alguma), um enxame de abelhas atacou um caminhão da produção, indo embora logo em seguida, tão rápido quanto teria chegado, e um veado colidiu com um carro de um assistente que saía do estacionamento.

Fatos esses misteriosos e estranhamente similares com alguns vistos no filme. O diretor Hideo Nakata chegou a encomendar uma cerimônia religiosa para “limpar” o local.

Talvez tenha ajudado para a conclusão do trabalho seguir em paz, mas de nada colaborou com o resultado artístico, pois esta continuação do bem sucedido O Chamado (2002) não poderia ser mais equivocada.

FILME O CHAMADO 2

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Seis meses após os incidentes apresentados no primeiro filme, a jornalista Rachel (Naomi Watts) e seu filho pequeno (David Dorfman, que parece ter gostado do ambiente, tanto que na mesma época marcou presença também na refilmagem de O Massacre da Serra Elétrica, 2003) se mudam para o interior, numa tentativa de recomeçar uma vida nova.

Quando um assassinato na cidade onde estão agora morando parece ter sido causado pela mesma fita VHS amaldiçoada, ela decide investigar o que está acontecendo. Samara, o espírito diabólico da menina afogada no fundo de um poço pela pais adotivos, está de volta e decidida a possuir o corpo do filho da protagonista, escolhendo-a como sua nova “mãe”.

Para evitar que isso aconteça e salvar a criança, esta terá que, sozinha, descobrir segredos do passado da menina e acabar de vez (?) com a maldição que paira sobre ela.

O Chamado 2 enterra de vez com qualquer boa imagem que tenha ficado da série com o longa anterior. Se a produção dirigida por Gore Verbinski optava pela sutileza e privilegiava o clima constante de progressiva e angustiante tensão, esta continuação é exagerada e óbvia, acabando com qualquer possibilidade de sustos ou surpresas.

O enredo praticamente inexiste, preferindo optar por uma sucessão de episódios desconectados entre si, todos com o único propósito de tentar chocar o espectador, sem nunca, no entanto, atingir este intento com real efeito.

Watts, que entre um filme e outro foi indicada ao Oscar por 21 Gramas (2003), deve ter tido suas razões particulares para participar deste fiasco – talvez uma obrigação contratual? Pois se antes aparecia como total protagonista, aqui ela tem muito pouco a fazer em cena, e a decepção em vê-la só não é maior do que a sentida ao presenciar Sissy Spacek, atriz vencedora do Oscar por O Destino Mudou sua Vida (1980), numa participação ínfima de menos de 5 minutos, sem qualquer relevância à trama e que apenas serve para fazer referência a um dos seus personagens mais icônicos, a traumatizada Carrie, A Estranha (1976), de Stephen King.

FILME O CHAMADO 2

FILME O CHAMADO 2Infelizmente, ao chamarem o diretor japonês Hideo Nakata, realizador de Ring: O Chamado (1998) e Ringu 2 (1999), as versões originais feitas no Japão e que serviram de inspiração para as hollywoodianas, ao invés de revigorarem o tema acabaram derrapando no ridículo.

Este O Chamado 2 está mais próximo de O Grito (2004), outro genérico descartável igualmente baseado num terror oriental, do que do primeiro O Chamado.

É um filme cuja trama em nada acrescenta à mitologia iniciada anteriormente, cujo argumento sem sentido apenas despreza a premissa inicial (a fita de vídeo é esquecida logo no começo) e, ao invés de investir no suspense, desliza para o arenoso caminho do melodrama psicológico.

Longo, mal fotografado e sem momentos particularmente marcantes, o filme acaba por provocar mais bocejos do que emoções. O que, para uma produção do gênero, é o mesmo que uma sentença de morte.

 

Sobre Moisés Oliveira

Especialista em Marketing Digital, acompanha tendências e oportunidades de Comunicação Integrada. Responsável pela estratégia online e performance de anunciantes em diferentes segmentos, sua atuação em agências de publicidade e veículos de comunicação agrega valor à carreira iniciada na Administração.

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