FILME ROTA DE FUGA
Assista ao filme Rota de Fuga com Sylvester Stallone, no filme Ray Breslin é a maior autoridade existente ao se falar em segurança. Após analisar diversas prisões de segurança máxima, ele desenvolve um modelo à prova de fugas.
Quando é preso, Ray é enviado justamente para a prisão que criou. Lá ele precisa encontrar uma brecha não imaginada até então, que permita sua fuga.
Data de lançamento: 11 de outubro de 2013 (1h 56min)
Direção: Mikael Hafstrom
Elenco: Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jim Caviezel mais
Gêneros: Suspense, Ação
Nacionalidade: EUA
LINK DO VÍDEO: Rota de Fuga
SINOPSE E CRÍTICA
Unir ícones dos filmes de ação como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger parecia um sonho distante alguns anos atrás. Isto até os dois astros juntarem forças com outros colegas do gênero em Os Mercenários (2010) e sua continuação (2012).
Porém, nestes filmes o austríaco não tem tanto destaque quanto o eterno Rambo. Para igualar forças, eis que chega aos cinemas Rota de Fuga, um thriller de ação que poderia ser chamado de genérico não fosse a presença dos dois pesos pesados dividindo a tela na maior parte do tempo.
A trama, que lembra um mix – guardadas as devidas proporções – de Fuga de Alcatraz (1979) com a primeira temporada do seriado Prison Break (2005 a 2009), mostra Stallone como Ray Breslin, o maior especialista em penitenciárias do mundo.
Mestre em escapar de prisões de segurança máxima (não como fugitivo, mas sim como contratado do governo americano para testes), ele desenvolve um modelo à prova de fugas.
Em seu último trabalho ele é enviado justamente para o lugar que ajudou a criar, mas outros interesses, inclusive do diretor da prisão (Jim Caviezel) parecem dar a entender que ele nunca mais possa sair de lá.
Isto até ele conhecer Rottmayer (Schwarzenegger), outro detento com QI extremamente que vai ajuda-lo a escapar.
Ora, não é de se esperar muita inteligência num roteiro em que a parte mais importante, além da reunião dos grandes astros, é soltar explosões e tiros para tudo quanto é lado.
Porém, até que a história não duvida da inteligência do público e vai explicando, aos poucos e nos mínimos detalhes, como tudo irá ocorrer.
O que atrapalha um pouco é a mão insegura do sueco Mikael Håfström, diretor de filmes como O Ritual (2011) e 1408 (2007), que insiste em fazer planos fechados da prisão e closes nos rostos de Stallone e Schwarzenegger a todo momento, deixando o espectador com claustrofobia volta e meia – mas não no bom sentido de ser proposital ao clima do filme, e sim de irritar e causar angústia mesmo.
Ainda assim, só a presença da dupla principal já é um alento e diverte o público, especialmente quando ambos soltam frases que referenciam outros clássicos de suas carreiras.
Quando o austríaco desata a falar na sua língua natal, então, chega a causar risadas. Não há grandes interpretações, apenas a sensação de que os dois estão se divertindo tanto quanto quem está do lado de cá da tela.
O final, apesar de um twist intrigante, pode até ser clichê. Mas isso já era esperado. O mais importante é ver que tanto Stallone quanto Schwarzenegger continuam entretendo o espectador com a qualidade característica de ambos.