Por que as Agências Estão Perdendo Lucro na Era Digital?

O que está acontecendo com as agências de publicidade? A transformação digital está remodelando as estruturas, competências e serviços das agências de publicidade no Brasil e no mundo. Mas, segundo o estudo “Por dentro das agências”, conduzido pela Deloitte e ABAP, a forma de remuneração não acompanhou essa mudança.

Entre 2010 e 2023, a margem de lucro líquida das principais agências brasileiras caiu de 14,6% para 5,66%. Isso ocorreu apesar da diversificação dos serviços, do aumento no número de colaboradores e da ampliação do escopo de atuação.

O crescimento dos custos e a pressão sobre o modelo atual

A digitalização exigiu a criação de novas áreas dentro das agências:

• Gestão de influenciadores (65%)

• Ciência de dados e analytics (61%)

• Social listening (57%)

• Produção digital (52%)

• Gestão da performance (48%)

• Experiência do consumidor (39%)

Essa expansão exigiu a contratação de profissionais com perfis cada vez mais híbridos, unindo criatividade, tecnologia, estratégia, dados e até conhecimento em ESG. Como consequência, os gastos com pessoas passaram de 36,1% para 45,9% da receita, enquanto o faturamento médio cresceu em ritmo menor que os custos.

Ou seja: as agências entregam mais, com mais especialização, mas ganham menos.

O impacto da inteligência artificial e o fim silencioso do SEO

Enquanto o modelo de negócios atual das agências tenta se adaptar, uma nova disrupção já está em curso: a substituição do Google pelas IAs generativas.

Nos Estados Unidos, 7% dos usuários já utilizam IAs como ChatGPT e Gemini para realizar buscas. O Google já testa o checkout agêntico onde a IA compara, decide e realiza a compra automaticamente, sem cliques.

Bem-vindo ao comércio agêntico

Essa nova era traz o conceito de AEO (Answer Engine Optimization), substituindo o SEO tradicional. Não basta mais estar entre os primeiros resultados no Google — agora, é preciso ser a resposta ideal que a IA escolhe entregar ao usuário.

 Isso muda tudo:

• A jornada não é mais feita por cliques, mas por comandos de intenção.

• A competição não é por ranqueamento, mas por dados, estrutura e relevância de resposta.

• Plataformas como Cognizo, Hubspot, Stripe + Perplexity e Amazon Bedrock já operam com checkout integrado via IA.

O marketing digital vive sua maior ruptura desde o Google

Essa transformação exige uma revisão urgente do modelo de negócio das agências. Como afirma Marcia Esteves, presidente da ABAP, “as agências se adaptaram, mas o formato de remuneração ficou no passado”.

O estudo da Deloitte reforça: as agências estão entregando mais valor estratégico, mas ainda são remuneradas majoritariamente pela mídia e não pelas entregas criativas, tecnológicas ou de inteligência de dados.

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Conclusão: sua agência está pronta para essa nova era?

A era da intenção chegou. O consumidor não navega mais ele pede. E quem responde é uma IA.

A transformação digital não é mais uma tendência — é um ponto de virada. E as agências de publicidade que não recalcularem sua rota agora correm o risco de ficarem obsoletas no modelo de negócios, na operação e na forma de gerar valor.

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Atendimento que Conecta

O Atendimento Que Fala Baixo, Mas Diz Tudo: O Poder de Estar Presente no Momento Certo

Atendimento que Conecta, imagine a seguinte cena: é madrugada, um pai dirige calmamente com seu bebê dormindo no banco de trás. Ele chega ao drive-thru do McDonald’s e, sem poder falar alto, tenta pedir um café. Em silêncio, com sussurros e gestos, ele espera ser compreendido. E, surpreendentemente, é. Os atendentes entendem a situação, adaptam sua forma de agir e entregam não apenas um café, mas uma experiência. Uma experiência de cuidado, empatia e eficiência.

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