Filme O Parque dos Sonhos
Assista ao filme O Parque dos Sonhos, no filme a jovem otimista e sonhadora June encontra escondido na floresta um parque de diversões chamado Wonderland, que é cheio de passeios e animais que falam.
O único problema é que o parque está confuso e desorganizado.
June logo descobre que o parque veio de sua imaginação e que ela é a única que pode deixar o lugar mágico de novo.
Link do Filme: O Parque dos Sonhos
Data de lançamento: 14 de março de 2019 (1h 26min)
Direção: Dylan Brown
Elenco: Lucas Veloso, Rafael Infante, Ken Hudson Campbell mais
Gêneros: Animação, Comédia , Família
Nacionalidades: EUA, Espanha
SINOPSE E CRÍTICAS
Há diversos detalhes que apontam ao cuidado de O Parque dos Sonhos com questões e representações antes negligenciadas por não estarem na pauta das discussões sociais.
O fato da protagonista June viver num ambiente familiar propício à ampla valorização de sua criatividade é a principal dessas minúcias que, somadas, substanciam um discurso progressista.
Chamada em casa de Jujuba, essa menina arteira e muito inventiva é uma das responsáveis pelo chamado Parque dos Sonhos, lugar fictício em que um urso azul dá as boas-vindas, uma javali cuida para que tudo funcione exemplarmente, um porco-espinho se encarrega da segurança e castores gêmeos dão conta das manutenções.
Claro, também há o macaco que, munido de uma caneta mágica, inspirado pelas palavras humanas sussurradas no ouvido de seu equivalente brinquedo, cria as maravilhas locais, tais como carrosséis com peixes voadores e montanhas russas bastante radicais.
June vive em harmonia, estimulada a nutrir sua criação com elementos que a auxiliem no processo de crescimento.
Seu melhor amigo, um menino indiano – outra sutileza que sintoniza o longa-metragem com os clamores por diversidade –, apaixonado secretamente por ela, é uma espécie de escudeiro fiel.
O Parque dos Sonhos se passa boa parte no mundo real, com o desenho desse panorama doméstico adequado ao desenvolvimento infantil, com literais espaços generosos para que a invenção se expanda, num aceno metafórico ao avanço, inclusive emocional, da protagonista.
As coisas mudam drasticamente quando a mãe descobre-se vítima de uma doença agressiva. Por conta desse quadro que lança sombras sobre a narrativa, ela precisa se afastar de casa e a animação encara com maturidade o percurso doloroso pelo qual a menininha passa a trafegar.
Primeiro, ela arquiva o parque, uma vez que ele simboliza a ligação com a genitora ausente. Segundo, passa a cercar o pai de cuidados excessivos, por medo.