FILME GOOSEBUMPS 2 – HALLOWEEN ASSOMBRADO
Assista ao filem Goosebumps 2 – Halloween Assombrado, na pequena Wardenclyffe, na noite de Halloween, dois garotos — Sonny (Jeremy Ray Taylor) e Sam (Caleel Harris) — encontram um manuscrito em uma casa abandonada na qual viveu o lendário R. L. Stine.
Quando a dupla abre o livro “Halloween Assombrado” eles, sem saber, libertam uma série de criaturas assustadores, incluindo o terrível boneco Slappy (Jack Black).
Goosebumps 2 terá em seu elenco algumas estrelas mirins de filmes recentes, como Jeremy Ray Taylor, o Ben do remake de It: A Coisa; Madison Iseman, de Jumanji: Bem-Vindo à Selva; além de Ben O’Brien e Caleel Harris, que apareceram em Manchester à Beira-Mar e na série Castle Rock.
A direção do longa fica por conta de Ari Sandel (Clube da Comédia) e roteiro de Rob Lieber (Pedro Coelho).
Data de lançamento 11 de outubro de 2018 (1h 23min)
Direção: Ari Sandel
Elenco: Jack Black, Wendi McLendon-Covey, Madison Iseman mais
Gêneros: Família, Comédia , Terror
Nacionalidade: EUA
SINOPSE E CRÍTICA
Há uma frágil intenção de oferecer subtramas relevantes que sustentem a fantasia e a aventura em Goosebumps 2: Halloween Assombrado, especialmente no que diz respeito a Sarah (Madison Iseman), jovem prestes a se submeter aos procedimentos seletivos para entrar na faculdade.
Ela está às voltas com a dificuldade de produzir uma redação, diante do velho fantasma da página em branco, tão presente no cotidiano de quem escreve.
Todavia, esse drama circunstancial logo é totalmente apagado pelo pandemônio criado por um boneco de ventríloquo que excepcionalmente ganha vida.
O adolescente Sonny (Jeremy Ray Taylor) e seu melhor amigo, Sam (Caleel Harris), encontram o artefato macabro junto a um livro enigmático, dando início a uma confusão sem precedentes na cidade.
Obviamente realizado para os públicos pré-adolescente e infanto-juvenil, o filme possui incongruências e facilidades que, entretanto, não chegam a comprometer seriamente o intento de divertir acima de tudo.
Goosebumps 2: Halloween Assombrado passa um tempo considerável preparando o terreno, fazendo da interação dos personagens reais com o boneco falante um prenúncio de algo mais grave.
Ainda no que tange à tentativa de enxertar substância na trama, vemos Sarah se decepcionando na seara amorosa, segmento completamente irrelevante, que não possui, sequer, ressonâncias, estando ali apenas para “encher linguiça”.
A atmosfera predominante leva em consideração que o horror “precisa” permanecer domesticado, afinal de contas estamos falando de uma produção para toda a família.
Talvez até por isso as discussões periféricas careçam tanto de espaço, esvanecendo gradativamente por absoluta falta de nutrientes.
Outros elementos sinalizam a inocência prevalente, como a adesão rápida demais da protagonista à versão estapafúrdia – porém verdadeira – do ex-namorado para um incidente no ginásio da escola. Aliás, as pessoas em cena aceitam depressa o extraordinário.
Essencial no longa-metragem anterior, Goosebumps: Monstros e Arrepios (2015), Jack Black desta vez é uma presença absolutamente dispensável, pois não possui importância, senão como ponte entre os dois filmes e possível gancho para um terceiro.
Goosebumps 2: Halloween Assombrado tem boas sacadas, como o vizinho interpretado por Ken Jeong, cujo esforço para tematizar o jardim com itens de Halloween resulta em criaturas sofisticadas visualmente, que depois literalmente tocam o terror nas ruas quando os planos do boneco antagonista ganham corpo.
Os efeitos visuais são bem empregados, com o claro cuidado de utilizar parcimoniosamente figuras concebidas com mais níveis de detalhes, como as bruxas de cabeças brilhantes e o cavaleiro sem cabeça.
A encenação proposta por Ari Sandel é burocrática, com pouca criatividade quanto à articulação de sons e imagens, geralmente partindo da decupagem simplória para estabelecer seu fluxo narrativo num terreno comum.