FILME AFTER
Assista ao filme After, Tessa Young (Josephine Langford) é uma jovem de 18 anos que acaba de ingressar na faculdade. De roupas recatadas e bastante ingênua, ela é apresentada ao mundo das festas através de sua colega de quarto, Steph (Khadijha Red Thunder), bem mais liberal.
Logo conhece Hardin (Hero Fiennes Tiffin), um jovem rebelde que renega o amor, apesar de ter lido os principais romances sobre o tema. Aos poucos os dois se aproximam, iniciando uma ardente paixão.
Data de lançamento: 11 de abril de 2019 (1h 46min)
Direção: Jenny Gage
Elenco: Josephine Langford, Hero Fiennes-Tiffin, Samuel Larsen mais
Gêneros: Romance, Drama
Nacionalidade: EUA
CRÍTICA
A menina se apaixona por menino. O rapaz parece perigoso. Na verdade, ele é só incompreendido. Todos são contra o romance dos dois. Mas eles, juntos, permanecerão unidos… ou não.
Esse mesmo argumento já foi explorado inúmeras vezes no cinema. Recentemente, ganhou ares de superprodução, com direito a milhares de fãs e expectativas altíssimas, ao adicionar alguns temperos que fogem um pouco da curva, como vampirismo (saga Crepúsculo) ou sadomasoquismo (saga Cinquenta Tons de Cinza).
E se lá parece ter funcionado – afinal, ambas produções arrecadaram milhões ao redor do mundo e ganharam diversas sequências – é de se perguntar o que deverá servir como impulso similar neste After, uma cópia barata de algo já desgastado. E se antes as experiências eram, no mínimo, frustrantes, aqui o que se percebe é ainda mais raso – e, por vezes, preocupante.
Link do filme: AFTER
after filme completo
A trama do romance criado por Anna Todd – que, por sua vez, o escreveu como uma fanfic (uma fantasia ficcional imaginada por fãs de determinados artistas) do cantor Harry Stiles e da banda adolescente One Direction – é bastante simples e linear.
Tessa (Josephine Langford, de 7 Desejos, 2017) chega na faculdade para o seu primeiro ano. Lá acaba colega de quarto de uma garota muito mais liberal, o que vai de encontro com o seu jeito certinha de garota do interior.
A proximidade das duas a leva a conhecer Hardin (Hero Fiennes Tiffin, de Harry Potter e o Enigma do Príncipe, 2009), um garoto sombrio que nunca revela de imediato suas reais intenções.
De início, surge uma implicância entre eles. Logo, isso se transforma em atração. E quando se dão conta, estão perdidamente apaixonados um pelo outro. Ou, ao menos, assim se sentem.
Ao deixar de lado as intervenções sobrenaturais de Crepúsculo ou a imensa fortuna do protagonista de Cinquenta Tons de Cinza, sobra pouco para a diretora Jenny Cage (estreante no formato) e a roteirista Susan McMartin (Mr. Church, 2016) terem com o que lidar em After.
Tessa e Hardin se estranham no começo, mas não tarda para um estar nos braços do outro, sem que nenhum deles esboce a menor resistência quanto a isso.
No começo do filme, a garota chega a afirmar: “minha vida pode ser dividida entre tudo o que eu tinha até conhecê-lo, e depois dele, pois agora há apenas o… depois”.
E há sinceridade nesse dito. Pois sequer – seja a personagem ou as realizadoras – há a preocupação em explicar o que está acontecendo.
Afinal, não é nada muito diferente daquilo que qualquer um que passou por essa idade – a adolescência – já não tenha experimentado: uma paixão juvenil. Que chega em plena combustão, mas que também se esvai com igual rapidez.
Para piorar a situação, tal fiapo de história foi depositado nos ombros de dois intérpretes praticamente incapazes de emular a mais simples das emoções. Ambos são desprovidos da habilidade de atuar num modo mais complexo.
Tudo neles é bastante plano, sem profundidade ou complexidade. Langford se sai um pouco melhor, ainda que dela seja mais exigido.
A menina tenta esboçar algum tipo de conflito, mas nada que gere muita empatia. A figura que tem em mãos é inconstante, instável e facilmente influenciável.
“Você precisa confiar em mim, continuo sendo eu mesma”, ela diz para a mãe, assim que chega na universidade. Para, logo em seguida, fazer tudo ao contrário do que dela se esperaria, traindo justamente essa confiança depositada.
Por outro lado, Hero Fiennes Tiffin é mais um caso que comprova que talento não é uma herança que possa ser compartilhada geneticamente.
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Sobrinho de Ralph Fiennes, o rapaz é, na melhor das hipóteses, inexpressivo. O constrangimento chega ao ponto de se tornar quase impossível compreender o fascínio que ele supostamente exerce sobre a nova conquista.
O que um vê no outro, aliás, parece ser o maior mistério da produção.
Mas talvez o mais problemático de After é a sensação que o filme passa a qualquer observador mais atento de se tratar não mais do que um exercício de pedofilia.
Os dois protagonistas estão no início da faculdade e, portanto, devem ter em torno dos 17 ou 18 anos. Os atores, por sua vez, possuem 21 (tanto Langford quanto Fiennes Tiffin).
Ambos, no entanto, possuem rosto – e corpo – que não aparentam mais de 14. São figuras imberbes, quase infantis. E os personagens se comportam como tais.
Para se ter uma ideia, quando finalmente ficam juntos, com uma cama enorme à disposição e ninguém para incomodá-los, fazem o que? Uma luta de travesseiros.
Parece a realização de um sonho de criança, e não o início de um relacionamento adulto. Soma-se a isso uma reviravolta final mais clichê do que andar para frente – tão ‘inesperada’ que qualquer um poderá antevê-la à distância – e tem-se um retrato apurado da mediocridade que esse conjunto tem a oferecer. Descartável, irrelevante e, sob certo ponto de vista, perigoso.
Filme after filme completo
Certos temas são atemporais, não apenas no cinema mas na arte em geral. Há séculos a busca por um grande amor norteia autores de todo tipo, de Shakespeare e seu Romeu e Julieta a Emily Brontë com O Morro dos Ventos Uivantes.
Diante de tanta abundância, a escritora Anna Todd sequer tenta ousar em After: a proposta aqui é reinventar a roda, adaptando uma história batida para os dias atuais ao mesmo tempo em que salpica referências aqui e ali, para dar sustância.
E isto não é demérito algum, tamanha a honestidade transmitida ao espectador, por mais que comparações e semelhanças sejam inevitáveis.
A primeira delas, escancarada, é em relação a Cinquenta Tons de Cinza. Nem tanto pelo clima apimentado da saga sexual criada por E.L. James, mas pela concepção da protagonista feminina:
Tessa Young – atenção ao sobrenome, não por acaso! – é a cópia exata de Anastasia Steele, seja pela ingenuidade comportamental, pelo figurino angelical ou mesmo pela virgindade purificada.
Seu contraponto é Hardin Scott, cuja cartilha também segue à risca os estereótipos básicos: ar de rebelde, fugidio, uma beleza exótica a la James Dean, com uma pitada de devorador que ecoa em relação ao sexo. E é só.
Ao contrário do que o marketing apregoa, After passa longe das fantasias e fetiches sexuais da trilogia Cinquenta Tons de Cinza.
É claro que o filme explora a sensualidade latente de dois jovens com os hormônios a flor da pele, cada vez mais enamorados, mas também com uma boa dose de puritanismo.
A proposta aqui é recontar a clássica história dos diferentes que se apaixonam, ao ponto de um ensinar ao outro a arte de amar, enfrentando traumas do passado e barreiras do presente.
Isto, é claro, pontuando olhares penetrantes e a química do casal, como reza a cartilha do subgênero.
AFTER FILME
Curiosamente, o mesmo puritanismo que After traz em relação ao casal protagonista não se espelha nas subtramas.
Se o ambiente da faculdade é ressaltado pelo potencial pecaminoso, ao menos sob a ótica da mãe de Tessa, é nele também que o filme entrega seu lado mais liberal ao abordar a bissexualidade sem julgamento.
É neste aspecto que a roteirista Susan McMartin tenta capturar o atual público jovem, ambientando uma trama batida numa realidade facilmente reconhecível, ao mesmo tempo em que combate conservadorismos arraigados.
A história de amor entre Tessa e Hardin, “ousada” por si só, tem seus ecos também em quem os rodeia.
É claro que, para que tal proposta funcione, a capacidade do casal escolhido é crucial – e, neste ponto, há uma certa dicotomia.
Se Josephine Langford apresenta desenvoltura ao compor uma Tessa que alterna entre momentos tão distintos, da quase clausura emocional à entrega absoluta, Hero Fiennes-Tiffin é de uma nulidade interpretativa impressionante.
Se o casal tem seus bons momentos, muito é graças à direção de Jenny Gage nas sequências mais “picantes”.
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Absolutamente previsível, After enfrenta o sério problema da ausência de conflito apresentando muitas cenas de pegação entre seus dois atores principais, como se o tesão retratado compensasse a falta de história a ser desenvolvida – diante do material em mãos, a barriga na metade final é inevitável.
A trilha sonora suave e repleta de canções pop românticas complementam o cenário, quase sempre solar para ressaltar a descoberta deste grande amor.
No fim das contas, é exatamente isso que After propõe: converter para os dias atuais uma história antiga em torno de um amor exacerbado, se possível abrindo espaço para continuações.
Exigir dele mais que isso é leviano, ainda mais para um filme que, de forma tão honesta, escancara o que pretende ser.
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Assistir Filme After Online Dublado e Legendado. Baseado no romance de Anna Todd, o filme retrata a jornada de Tessa Young (Josephine Langford), uma jovem de 18 anos com uma vida simples: ótimas notas na escola, muitos amigos e um namorado doce.
Todos os próximos passos de sua vida já estão planejados, mas as coisas desandam quando ela conhece um homem rebelde e rude com segredos sombrios que mudam sua vida.
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