Gloob: Quem é a Geração Alpha?

Gloob: Quem é a Geração Alpha?

Gloob: Quem é a Geração Alpha?

Gloob, canal de entretenimento infantil da Globosat, realizou em parceria com a Play Conteúdo Inteligente um estudo para mapear os hábitos da Geração Alpha – crianças nascidas a partir de 2010. A pesquisa denominada “Geração Alpha – Um mindset em construção” apresenta informações sobre os pontos de contato com este público.

A partir das percepções dessas crianças sobre brincadeiras, referências e cotidiano em relação ao universo dos seus pais (a geração Z), os dados apontam que muitas características são identificadas na geração Alpha de modo potencializado, quando comparadas com seus pais.

Um dos destaque que poderá nortear as próximas ações do Gloob é o comportamento Geek. Tanto o público da geração Z, e sobretudo da Alpha, possuem forte relacionamento com gadgets. Eles direcionam cada vez mais cedo sua atenção para games, histórias em quadrinhos e youtubers/influenciadores.

Outro dado interessante é que essas gerações desenvolvem vínculos com personagem que não necessariamente é uma construção fruto do entretenimento. A seguir as principais características sinalizadas no Dossiê Gloob para definir o perfil da geração Alpha:

* A maioria destas crianças são filhos únicos;
* Terão acesso a novos modelos de educação. Mais personalizado e direcionado ao perfil de cada um;
* Privacidade é algo que estas crianças não conhecem. Tudo é exposto no mundo virtual;
* São exibicionistas. Na ausência de privacidade, o exibicionismo é um fato;
* Criadores de conteúdo. Criarão cada vez mais conteúdos, a partir de suas próprias experiências;
* Buscam experiências imersivas e interativas. O mundo virtual traz, cada vez mais, estas duas possibilidades.

A partir destas considerações surgem novas questões que impactam na sociabilidade das crianças e na construção das relações interpessoais e familiares, nas brincadeiras e no modo como ações de comunicação serão desenvolvidas para falar com este segmento. De acordo com o estudo do Gloob, são sete as principais mudanças ou questões a serem consideradas:

1) O empoderamento das meninas;
2) A versatilidade dos meninos;
3) A flexibilidade de gênero;
4) O reconhecimento dos pais e das mães como os ídolos das crianças e não mais os famosos;
5) A maior conexão da figura paterna com os filhos;
6) A mudança na forma de identificação com o personagem (com a atitude do mesmo prevalecendo sobre a beleza estética);
7) A necessidade de integração dos meios (as crianças acessam, cada vez mais cedo, cerca de 14 meios para conhecerem um produto).

Para o mercado, estas mudanças indicam a possibilidade de produtos e narrativas voltadas para a experiência. Portanto, abordagens pautadas por aventura, ação e tipos de brincadeiras devem ser alvo de atenção, com fortalecimento dos diferentes pontos de contato.

O estudo foi elaborado em três fases – Desk research (com o levantamento de dados secundários), Pesquisa Quantitativa e Home invasion, com entrevistas de campo individuais. A amostra total contempla cerca de 510 pais e crianças entre 6 a 9 anos, de classes A, B e C com acesso à TV paga.

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Sobre Moisés Oliveira

Especialista em Marketing Digital, acompanha tendências e oportunidades de Comunicação Integrada. Responsável pela estratégia online e performance de anunciantes em diferentes segmentos, sua atuação em agências de publicidade e veículos de comunicação agrega valor à carreira iniciada na Administração.

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